sábado, 18 de dezembro de 2010


As Obras da Carne e o Fruto do Espirito



Gl 5.19-23 "Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei."



Nenhum trecho da Bíblia apresenta um mais nítido contraste entre o modo de vida do crente cheio do Espírito e aquele controlado pela natureza humana pecaminosa do que 5.16-26. Paulo não somente examina a diferença geral do modo de vida desses dois tipos de crentes, ao enfatizar que o Espírito e a carne estão em conflito entre si, mas também inclui uma lista específica tanto das obras da carne, como do fruto do Espírito.



OBRAS DA CARNE. "Carne" (gr. sarx) é a natureza pecaminosa com seus desejos corruptos, a qual continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8.6-8,13; Gl 5.17,21). Aqueles que praticam as obras da carne não poderão herdar o reino de Deus (5.21). Por isso, essa natureza carnal pecaminosa precisa ser resistida e mortificada numa guerra espiritual contínua, que o crente trava através do poder do Espírito Santo (Rm 8.4-14; ver Gl 5.17 nota). As obras da carne (5.19-21) incluem:



(1) "Prostituição" (gr. pornéia), i.e., imoralidade sexual de todas as formas. Isto inclui, também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos (cf. Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia são traduzidos por um só em português: prostituição.



(2) "Impureza" (gr. akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).



(3) "Lascívia" (gr. aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2Co 12.21).



(4) "Idolatria" (gr. eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que Deus e sua Palavra (Cl 3.5).



(5) "Feitiçarias" (gr. pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).



(6) "Inimizades" (gr. echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.



(7) "Porfias" (gr. eris), i.e., brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3).



(8) "Emulações" (gr. zelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1Co 3.3).



(9) "Iras" (gr. thumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8).



(10) "Pelejas" (gr. eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder (2Co 12.20; Fp 1.16,17).



(11) "Dissensões" (gr. dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de Deus (Rm 16.17).



(12) "Heresias" (gr. hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1Co 11.19).



(13) "Invejas" (gr. fthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos.



(14) "Homicídios" (gr. phonos), i.e., matar o próximo por perversidade. A tradução do termo phonos na Bíblia de Almeida está embutida na tradução de methe, a seguir, por tratar-se de práticas conexas.



(15) "Bebedices" (gr. methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante.



(16) "Glutonarias" (gr. komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes.



As palavras finais de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas: quem se diz crente em Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino de Deus, i.e., não terá salvação (5.21; ver 1Co 6.9 nota).



O FRUTO DO ESPÍRITO. Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama "o fruto do Espírito". Esta maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente) subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com Deus (ver Rm 8.5-14 nota; 8.14 nota; cf. 2Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9). O fruto do Espírito inclui:



(1) "Caridade" (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).



(2) "Gozo" (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; ver Fp 1.14 nota).



(3) "Paz" (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).



(4) "Longanimidade" (gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).



(5) "Benignidade" (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).



(6) "Bondade" (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).



(7) "Fé" (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).



(8) "Mansidão" (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).



(9) "Temperança" (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).



O ensino final de Paulo sobre o fruto do Espírito é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode — e realmente deve — praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.



quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Mais são os que estão conosco do que estão com Eles

A biblia  sagrada relata 2 Reis 6:8 a 23 que o rei da siría tinha tramado grande guerra contra o povo de Israel,uma verdadeira em boscada para dar cabo do povo de Deus. E foi exatamente na época do profeta Eliseu conhecido como sucesso de Elias,o qual recebera a porção dobrada do seu Espirito e este recebeu a Revelação de Deus de como tudo estava sendo projetado,planejado pelo siros para supreender o povo de Deus
.(“E o rei da Síria fazia guerra a Israel; e consultou com os seus servos, dizendo: Em tal e tal lugar estará o meu acampamento. Mas o homem de Deus enviou ao rei de Israel, dizendo: Guarda-te de passares por tal lugar; porque os sírios desceram ali. Por isso o rei de Israel enviou àquele lugar, de que o homem de Deus lhe dissera, e de que o tinha avisado, e se guardou ali, não uma nem duas vezes. )
O rei da Síria achou até que havia algum traidor no meio do seu povo que contava todos os seus planos para Israel, mas soube que havia um homem de Deus por lá que os protegia e orientava.

“Então se turbou com este incidente o coração do rei da Síria, chamou os seus servos, e lhes disse: Não me fareis saber quem dos nossos é pelo rei de Israel? E disse um dos servos: Não, ó rei meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas no teu quarto de dormir. E ele disse: Vai, e vê onde ele está, para que envie, e mande trazê-lo. E fizeram-lhe saber, dizendo: Eis que está em Dotã.”
“Então enviou para lá cavalos, e carros, e um grande exército, os quais chegaram de noite, e cercaram a cidade. E o servo do Homem de Deus se levantou muito cedo e saiu, e eis que um exército tinha cercado a cidade com cavalos e carros; então o seu servo lhe disse: Ai, meu senhor! Que faremos?”

Não satisfeito o inimigo mandou buscar o profeta, para que o caminho ficasse livre, mas Eliseu não temeu e nem se abalou na hora da aflição, ou seja, quando viu sua casa cercada por eles manteve-se em paz


“E ele disse: Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. “

eu pergunto não se tratava apenas de um homem porque enviou um exercito para pegar um homem embora sendo de Deus?o diabo sabia muito bem o unico jeito de pega-lo e desta forma cerca-lo como monte de adversidades para conseguir o que ele queria. para tentar sufoca-nos e nos inprecionar-nos o mal se levanta com problemas na vida sentimental,finaceira,profissional ,fisica,familiar em todos aspectos ele vem pra te vencer,porém não pode porque Ele sabe que quem estar contigo é Maior do que os problemas que Ele estar levantando.“E orou Eliseu, e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o SENHOR abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu.” O próprio Senhor envia os seus anjos e fere de cegueira ao diabo para que não veja mais aos filhos de Deus, conforme o comando das nossas palavras.

E, como desceram a ele, Eliseu orou ao SENHOR e disse: Fere, peço-te, esta gente de cegueira. E feriu-a de cegueira, conforme a palavra de Eliseu.e os despediu e foram para seu senhor; e não entraram mais tropas de sírios na terra de Israel.

O que Deus lhe revelar pela palavra, faça. Pois quando estamos ligados com Deus nossas orações são eficazes.E não duvide,mas creia pela fé que maiores e mais numerosos são os que estão ao nosso lado dos que se impõe contra nós e para isto faça como fez Eliseu quando Orou todos eles retorcederam e nunca mais voltaram por meio da fé










































 
































 






segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

"Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é vitória  que ven-
-ce o mundo, a nossa fé." (I João 5:4). A pessoa vencida pelo mundo, que volta
ao mundo, talvez tenha um tipo qualquer de religião, mas não tem Cristo. Os fi-
-lhos de Deus vencem o mundo, em vez de serem vencidos por ele"."Filho meu,
não desprezes a correção do Senhor, e não desmaies quando por ele fores repre-
-endido; porque o Senhor corrige o que ama, e porque, que filho há a quem o Pai
não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes,
sois então bastardos, e não filhos." (Heb. 12:5-8)."Qualquer que é nascido de Deus
não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, por-
-que é nascido de Deus." "O que é nascido da carne é carne, e o que é nascidodo
Espírito é espírito.""Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o peca-
-do que habita em mim."(I João 3:9), (João 3:6) e (Rom.7:20). "Se sabeis que ele
é justo, sabeis que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele."(I João2:29).
"Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus,
enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o
pecado na carne; para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos se-
-gundo a carne, mas segundo o Espírito." nasceu de novo tem dentro dela um desejo
de perseverar na fé, e Deus lhe dá o poder de conservarse a si mesmo, do mesmo mo-
-do como "mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já pres-
-tes para se revelar no último tempo." (I Pd.1:5)."Bem-aventurados os pacificadores,
porque eles serão chamados de Deus." (Mat. 5:9). Os pecadores perdidos são os ini-
-migos de Deus."Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus."(Isaías 57:21). Até mes-
-mo os salvos neste mundo ainda lutam contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e
estes opõem-se um ao outro: para que não façais o que quereis. (Gál. 5:17)."Amados,
ame-monos uns aos outros;  porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido
de Deus e conhece a Deus.""Todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que
dele é nascido."Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns
aos outros."(I João 4:-7,5:1). (João13:35)."Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vo-
-sso Pai, certamente me amaríeis." (João 8:-42). O pecador perdido não ama ao Senhor.
Quem já nasceu de novo o ama e fará qualquer coisa por ele. "Se alguém me ama, guar-
-dará a minha palavra."(João 14:23).  "Porque este é o amor de Deus que guardemos os
seus mandametos." (I João 5:3).

Obediência e esforço sobre os mandamentos certamente adquira Bênção. A Menção do
Senhor Jesus é referente ao seu empenho e esforços mediante ao que se refere-se a Co-
-roa da Salvação em estar reinado em vida sobre suas promessas. Bênção não são para
todos são para aos que crer e vive a fé intêligente e não vivem  pelo coração, pois a on-
-de estiver o vosso coração ali será seu tesouro sua riqueza seu Deus não ameis as coi-
-sas que o mundo oferece e sim amei sobre todas as coisas o Senhor Jesus, mas para se
obter uma vida correspondente a sua abundância e gozar de seus tesouros é necessario
ser obêdiente e praticar estar sendo seu testemunho vivo pois Jesus é vivo e suas maravi-
-lhas é presente aos que crer *.

sábado, 11 de dezembro de 2010

você é precioso

a biblia relata no livro de gênesis que quando abraão estava para sacrificar isaque,pois Deus tinha pedido Isaque a ele para ver aonde estava o seu coração se estava em Deus ou em seu filho isaque ou qual abraão tanto amava,“Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi” (Gênesis 22:2). levou ao monte mória, no momento que o deitou sobre o altar do sacrificio e estava para sacrificar Anjo apareceu a abrãao e disse-lhe que nada fizesse ao rapaz,pois sei que agora temes a Deus,porém em uma arvore se encontrava um animal um carneiro e no lugar que isaque era para ser sacrificado quem foi foi este animal,pois Deus não permitiu que tal coisa acontecesse com isaque de fato ele era o filho da promessa,Gênesis 15:6 diz: “creu ele no SENHOR, e imputou-lhe isto por justiça”. o que queremos dizer e aonde vamos chegarse sabia que satanas ele pede a Deus a nossa alma,mas pela peciosidade que tem avossa alma Deus não dar permite que ele leve outros,mas não leve enem toque em você porque se Deus perdeu 100 pra satanas com você ele vai ganhar milhões porque tú es valioso aos olhos de Deus 
  Isaias 43.4 visto que foste precioso aos meus olhos,também foste honrado e eu te amei, assim dei homens por tí, e os povo pela tua vida assim te declara o senhor
    

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Terra da Bênção que mana leite e mel.

"A terra que mana leite e mel" "Percorram o acampamento e ordenem ao povo que prepare as provisões. Daqui a três dias vocês atravessarão o Jordão neste ponto, para entrar e tomar posse da terra que o Senhor, o seu Deus, lhes dá". (Js 1.11). a) O livro de Josué trata da entrada do povo de Israel na terra de Canaã; b) O livro cobre um período de 24 anos de história (1451 - 1427 a.C.); c) A autoria do livro é atribuída a Josué, com exceção dos últimos versículos; d) Josué era da tribo de Efraim (Nm 13.8). Seu nome em grego era "Jesus"; e) Josué foi atendente pessoal de Moisés por 40 anos no deserto; f) Subiu ao monte com Moisés e um dos doze espias (Êx 24.13; Nm 13.8-16); g) Segundo Josefo tinha 85 anos quando sucedeu Moisés; h) É um livro de ação impressionante: guerra, conquista e dominação; i) Três fases do livro: * Entrada na terra (1-5); * O domínio da terra (6-12); * A ocupação da terra (13-24). j) Canaã representa nossa Bênção em Cristo* (Hb 4.3, 8-11). 1) CARACTERÍSTICAS DE CANAÃ a) Canaã é um lugar de descanso. Deus prometeu estabelecer paz na nova terra, o povo se deitaria e ninguém o amedrontaria. Os animais selvagens desapareceriam e a guerra também (Lv 26.6). Em Canaã o povo encontrou grandes e boas cidades que não construíram, com casas cheias do melhor, sem que eles tivessem produzido nada; muita fartura e satisfação (Dt 6.10-11). Essa tranqüilidade reinou de uma ponta a outra do país (1 Rs 4.25). Esse descanso experimentado pelo povo de Israel em Canaã, representa o descanso que temos hoje em Cristo. Ele convida todos os cansados e sobrecarregados e promete descanso para a alma (Mt 11.28-30). b) Canaã é lugar de fartura. Deus prometeu tirar seu povo da escravidão do Egito e levá-lo para uma terra boa e vasta, onde manava leite e mel: a terra antes possuída por nações pagãs agora seria do povo de Deus (Êx 3.8). Segurança e grandes produções no campo caracterizava aquela terra (Dt 33.28; 11.10-12). Em Cristo há plenitude de vida. Jesus veio ao mundo para nós dar vida plena (Jo 10.10), e Deus nos deu essa plenitude para ser desfrutada hoje pela fé (Cl 2.9-10). Há "fartura" de vida em Cristo Jesus. c) Canaã é lugar de triunfo. Deus prometeu expulsar sete nações maiores e mais fortes que Israel (Dt 7.1). O triunfo é a marca da vida cristã. Em Cristo somos mais que vencedores (Rm 8.37). A Bíblia diz: "Graças a Deus, que sempre nos conduz vitoriosamente em Cristo" (2 Co 2.14). 2) PARALELO ENTRE JOSUÉ E EFÉSIOS Assim como o livro de Levítico no Antigo Testamento faz paralelo com o livro de Hebreus no Novo testamento, o livro de Josué (AT) faz paralelo com Efésios (NT). Existem cinco referências a "regiões celestiais" em Efésios. Podemos dizer com isso que, assim como Israel a "terra", a igreja conquista as "regiões celestiais". a) Ambas são herança de um povo ecolhido. Deus prometeu sob juramento a terra a Israel para sempre (Gn 13.14-15; Êx 13.5). Deus também nos escolheu antes da criação do mundo e nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo (Ef 1.3-4). b) Ambas têm um líder dado por Deus. Moisés começou e Josué continuou a liderar o povo de Deus (Dt 31.7; Js 1.6; 11.23). A incomparável grandeza do poder de Deus ressuscitou a Jesus dentre os mortos e o fez assentar-se à direta de Deus, nas regiões celestiais, acima de todo governo, autoridade e domínio. Tudo isso em favor da igreja (Ef 1.18-22). c) Ambas devem ser recebidas pela fé. Moisés representava a Lei. Ele não introduziu o povo na terra. Isso coube a Josué (Js 1.1-2). Deus nos ressuscitou com Cristo e com ele nos fez assentar nos lugares celestiais. Essa salvação é pela graça, por meio da fé (Ef 2.5-8). d) Ambas revelam a glória de Deus. Todos os povos da terra tomaram conhecimento do poder de Deus em favor de Israel (Js 4.24; Dt 28.10; Is 11.11-12; Jr 23.5-8). Hoje, a multiforme sabedoria de Deus se torna conhecida dos poderes e autoridades nas regiões celestiais, através da igreja (Ef 3.8-10). e) Ambas são lugares de batalha. Israel conquistou a terra lutando contra povos pagãos. A vida cristã também consiste de batalhas espirituais contra poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Por isso, precisamos nos vestir de toda a armadura de Deus (Ef 6.10-20). A ENTRADA NA TERRA Nesse estudo estamos dividindo o livro de Josué em três partes: 1º - A Entrada na terra (1-5). 2º - O Domínio da terra (6-12). 3º - A Ocupação da terra (13-24). 1) A MOBILIZAÇÃO DA FÉ (Cap. 1) O livro de Josué mostra a transição entre a caminhada do povo de Deus no deserto e a conquista da Terra Prometida (Canaã). a) Agora é a nossa vez. Deus fala para Josué: "Meu servo Moisés está morto. Agora, pois, você e todo este povo preparem-se para atravessar o rio Jordão e entrar na terra que eu estou para dar aos israelitas" (Js 1.2). Com a morte de Moisés, Josué deveria assumir a liderança do povo. Deus conta com os vivos, não com os que já morreram (Dt 5.1-3). O que recebemos dos primitivos irmãos na fé, devemos vivenciar e passar adiante (2 Tm 2.2). b) Devemos ser fortes e corajosos. Grande era o desafio, Josué precisava ser forte e corajoso (Js 1.6). Nós também precisamos ser fortes e corajosos na conquista da vida cristã. c) A obediência faz toda a diferença. Se Josué tivesse o cuidado de obedecer a Palavra de Deus sem se desviar, seria bem-sucedido por onde quer que andasse, pois Deus prometeu estar com ele (Js 1.7-9). Se Deus prometeu devemos confiar (Hb 13.5-6). d) A liderança deve tomar a iniciativa. Os líderes deveriam mobilizar o povo para a travessia do rio (Js 1.10-11). Hoje também são os líderes que devem tomar a iniciativa para envolverem as pessoas nas mudanças da vida cristã. Se os líderes não agirem, não podemos esperar que o povo tome a frente. Como disse Rick Warren: "Se você quiser medir a temperatura de uma igreja, coloque o termômetro na boca dos líderes". e) Devemos trabalhar juntos pela obra. Duas tribos e meia ficariam do lado de cá do Jordão, mas os homens de guerra deveriam deixar suas famílias e bens e atravessarem o rio para apoiarem seus irmãos (Js 1.10-14). Isso ilustra o apoio mútuo entre nós hoje. Como membros do corpo de Cristo (a igreja), devemos ter igual cuidado uns pelos outros (1 Co 12.25). f) A importância do apoio ao líder. Os líderes e o povo prometeram apoio irrestrito a Josué (Js 1.16-18). Hoje vivemos uma crise de liderança. A Bíblia diz que devemos obedecer aos líderes, facilitando seu trabalho e aceitando a natureza de seu ministério que é cuidar de nós (Hb 13.17). 2) A PRUDÊNCIA DA FÉ (Cap. 2) É muito interessante observar a ordem dos acontecimentos nesse livro de Josué. Depois do encorajamento de Deus, dos líderes e do povo no capítulo anterior, Josué dá o próximo passo com uma atitude de evidente maturidade. a) A cautela não contradiz a fé. Mesmo contando com a presença de Deus, Josué enviou secretamente dois espias para examinar a terra (Js 2.1). A Bíblia diz que "todo homem prudente age com base no conhecimento, ele vê bem onde pisa; ao perceber o perigo ele busca refúgio (Pv 13.16; 14.15; 22.3). b) Devemos aliar fé e ação. Raabe escondeu os espias porque acreditava que eles vinham da parte de Deus. A fé e a ação de Raabe e dos espias mostrou cautela nos detalhes (Js 2.4, 9-12, 17, 18, 21). Raabe aparece no Novo Testamento como um exemplo de fé (Hb 11.31; Tg 2.24-25). 3) A TRAVESSIA DA FÉ (Cap. 3) a) A importância de levantar bem cedo. Josué e o povo levantaram-se bem cedo e partiram para a conquista (v. 1). Não existe uma hora sagrada para ter comunhão com Deus, mas na Bíblia e na história da igreja é comum homens e mulheres de Deus levantarem-se cedo para cultivarem a relação com Deus. O salmista disse: "De manhã ouves, Senhor, o meu clamor; de manhã de apresento a minha oração e aguardo com esperança" (Sl 5.3). b) Seguir adiante sob a orientação divina. A arca simbolizava o trono do Senhor. O povo deveria seguir a arca, pois dessa forma estava seguindo a direção de Deus em direção a conquista (v. 3). Se o Senhor vai adiante de nossa caminhada, podemos atravessar qualquer obstáculo, até mesmo um rio transbordante pode se abrir em nosso favor. c) Devemos conservar a reverência. O povo devia manter uma distância de quase um quilômetro da arca. Era um sinal de reverência. Hoje a reverência a Deus anda em baixa. A Bíblia diz que devemos viver a vida cristã com temor e tremor (Fp 2.12). Isso não significa terror, mas reverência, respeito e compromisso com Deus. Nós participamos de um reino inabalável, por isso, devemos ser agradecidos, servindo a Deus de modo aceitável, com reverência e temor, pois o nosso Deus é fogo consumidor (Hb 12.28-29). d) Santificação é indispensável. "Josué ordenou ao povo: Santifiquem-se, pois amanhã o Senhor fará maravilhas entre vocês" (v. 5). O pecado nos separa de Deus e nos impede de experimentar suas bênçãos. A Bíblia diz que "o Senhor confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança" (Sl 25.14). Somente uma vida de sacrifício vivo nos capacita a experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.1-2). Onde há santificação há maravilhas realizações de Deus...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010


Fernanda Lara - ÁGUAS QUE CURAM


"Percorram o acampamento e ordenem ao povo que prepare as provisões. Daqui a três dias vocês atravessarão o Jordão neste ponto, para entrar e tomar posse da terra que o Senhor, o seu Deus, lhes dá". (Js 1.11).

a) O livro de Josué trata da entrada do povo de Israel na terra de Canaã;
b) O livro cobre um período de 24 anos de história (1451 - 1427 a.C.);
c) A autoria do livro é atribuída a Josué, com exceção dos últimos versículos;
d) Josué era da tribo de Efraim (Nm 13.8). Seu nome em grego era "Jesus";
e) Josué foi atendente pessoal de Moisés por 40 anos no deserto;
f) Subiu ao monte com Moisés e um dos doze espias (Êx 24.13; Nm 13.8-16);
g) Segundo Josefo tinha 85 anos quando sucedeu Moisés;
h) É um livro de ação impressionante: guerra, conquista e dominação;
i) Três fases do livro:
    * Entrada na terra (1-5);
    * O domínio da terra (6-12);
    * A ocupação da terra (13-24).
j) Canaã representa nossa posição e possessão em Cristo (Hb 4.3, 8-11).

1) CARACTERÍSTICAS DE CANAÃ
a) Canaã é um lugar de descanso. Deus prometeu estabelecer paz na nova terra, o povo se deitaria e ninguém o amedrontaria. Os animais selvagens desapareceriam e a guerra também (Lv 26.6). Em Canaã o povo encontrou grandes e boas cidades que não construíram, com casas cheias do melhor, sem que eles tivessem produzido nada; muita fartura e satisfação (Dt 6.10-11). Essa tranqüilidade reinou de uma ponta a outra do país (1 Rs 4.25).

Esse descanso experimentado pelo povo de Israel em Canaã, representa o descanso que temos hoje em Cristo. Ele convida todos os cansados e sobrecarregados e promete descanso para a alma (Mt 11.28-30).

b) Canaã é lugar de fartura. Deus prometeu tirar seu povo da escravidão do Egito e levá-lo para uma terra boa e vasta, onde manava leite e mel: a terra antes possuída por nações pagãs agora seria do povo de Deus (Êx 3.8). Segurança e grandes produções no campo caracterizava aquela terra (Dt 33.28; 11.10-12).

Em Cristo há plenitude de vida. Jesus veio ao mundo para nós dar vida plena (Jo 10.10), e Deus nos deu essa plenitude para ser desfrutada hoje pela fé (Cl 2.9-10). Há "fartura" de vida em Cristo Jesus.

c) Canaã é lugar de triunfo. Deus prometeu expulsar sete nações maiores e mais fortes que Israel (Dt 7.1). O triunfo é a marca da vida cristã. Em Cristo somos mais que vencedores (Rm 8.37). A Bíblia diz: "Graças a Deus, que sempre nos conduz vitoriosamente em Cristo" (2 Co 2.14).

2) PARALELO ENTRE JOSUÉ E EFÉSIOSAssim como o livro de Levítico no Antigo Testamento faz paralelo com o livro de Hebreus no Novo testamento, o livro de Josué (AT) faz paralelo com Efésios (NT). Existem cinco referências a "regiões celestiais" em Efésios. Podemos dizer com isso que, assim como Israel a "terra", a igreja conquista as "regiões celestiais".

a) Ambas são herança de um povo ecolhido. Deus prometeu sob juramento a terra a Israel para sempre (Gn 13.14-15; Êx 13.5). Deus também nos escolheu antes da criação do mundo e nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo (Ef 1.3-4).

b) Ambas têm um líder dado por Deus. Moisés começou e Josué continuou a liderar o povo de Deus (Dt 31.7; Js 1.6; 11.23). A incomparável grandeza do poder de Deus ressuscitou a Jesus dentre os mortos e o fez assentar-se à direta de Deus, nas regiões celestiais, acima de todo governo, autoridade e domínio. Tudo isso em favor da igreja (Ef 1.18-22).

c) Ambas devem ser recebidas pela fé. Moisés representava a Lei. Ele não introduziu o povo na terra. Isso coube a Josué (Js 1.1-2). Deus nos ressuscitou com Cristo e com ele nos fez assentar nos lugares celestiais. Essa salvação é pela graça, por meio da fé (Ef 2.5-8).

d) Ambas revelam a glória de Deus. Todos os povos da terra tomaram conhecimento do poder de Deus em favor de Israel (Js 4.24; Dt 28.10; Is 11.11-12; Jr 23.5-8). Hoje, a multiforme sabedoria de Deus se torna conhecida dos poderes e autoridades nas regiões celestiais, através da igreja (Ef 3.8-10).

e) Ambas são lugares de batalha. Israel conquistou a terra lutando contra povos pagãos. A vida cristã também consiste de batalhas espirituais contra poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Por isso, precisamos nos vestir de toda a armadura de Deus (Ef 6.10-20).

A ENTRADA NA TERRANesse estudo estamos dividindo o livro de Josué em três partes:
1º - A Entrada na terra (1-5).
2º - O Domínio da terra (6-12).
3º - A Ocupação da terra (13-24).

1) A MOBILIZAÇÃO DA FÉ (Cap. 1)
O livro de Josué mostra a transição entre a caminhada do povo de Deus no deserto e a conquista da Terra Prometida (Canaã).

a) Agora é a nossa vez. Deus fala para Josué: "Meu servo Moisés está morto. Agora, pois, você e todo este povo preparem-se para atravessar o rio Jordão e entrar na terra que eu estou para dar aos israelitas" (Js 1.2). Com a morte de Moisés, Josué deveria assumir a liderança do povo. Deus conta com os vivos, não com os que já morreram (Dt 5.1-3). O que recebemos dos primitivos irmãos na fé, devemos vivenciar e passar adiante (2 Tm 2.2).

b) Devemos ser fortes e corajosos. Grande era o desafio, Josué precisava ser forte e corajoso (Js 1.6). Nós também precisamos ser fortes e corajosos na conquista da vida cristã.

c) A obediência faz toda a diferença. Se Josué tivesse o cuidado de obedecer a Palavra de Deus sem se desviar, seria bem-sucedido por onde quer que andasse, pois Deus prometeu estar com ele (Js 1.7-9). Se Deus prometeu devemos confiar (Hb 13.5-6).

d) A liderança deve tomar a iniciativa. Os líderes deveriam mobilizar o povo para a travessia do rio (Js 1.10-11). Hoje também são os líderes que devem tomar a iniciativa para envolverem as pessoas nas mudanças da vida cristã. Se os líderes não agirem, não podemos esperar que o povo tome a frente. Como disse Rick Warren: "Se você quiser medir a temperatura de uma igreja, coloque o termômetro na boca dos líderes".

e) Devemos trabalhar juntos pela obra. Duas tribos e meia ficariam do lado de cá do Jordão, mas os homens de guerra deveriam deixar suas famílias e bens e atravessarem o rio para apoiarem seus irmãos (Js 1.10-14). Isso ilustra o apoio mútuo entre nós hoje. Como membros do corpo de Cristo (a igreja), devemos ter igual cuidado uns pelos outros (1 Co 12.25).

f) A importância do apoio ao líder. Os líderes e o povo prometeram apoio irrestrito a Josué (Js 1.16-18). Hoje vivemos uma crise de liderança. A Bíblia diz que devemos obedecer aos líderes, facilitando seu trabalho e aceitando a natureza de seu ministério que é cuidar de nós (Hb 13.17).

2) A PRUDÊNCIA DA FÉ (Cap. 2)É muito interessante observar a ordem dos acontecimentos nesse livro de Josué. Depois do encorajamento de Deus, dos líderes e do povo no capítulo anterior, Josué dá o próximo passo com uma atitude de evidente maturidade.

a) A cautela não contradiz a fé. Mesmo contando com a presença de Deus, Josué enviou secretamente dois espias para examinar a terra (Js 2.1). A Bíblia diz que "todo homem prudente age com base no conhecimento, ele vê bem onde pisa; ao perceber o perigo ele busca refúgio (Pv 13.16; 14.15; 22.3).

b) Devemos aliar fé e ação. Raabe escondeu os espias porque acreditava que eles vinham da parte de Deus. A fé e a ação de Raabe e dos espias mostrou cautela nos detalhes (Js 2.4, 9-12, 17, 18, 21). Raabe aparece no Novo Testamento como um exemplo de fé (Hb 11.31; Tg 2.24-25).

3) A TRAVESSIA DA FÉ (Cap. 3)
a) A importância de levantar bem cedo. Josué e o povo levantaram-se bem cedo e partiram para a conquista (v. 1). Não existe uma hora sagrada para ter comunhão com Deus, mas na Bíblia e na história da igreja é comum homens e mulheres de Deus levantarem-se cedo para cultivarem a relação com Deus. O salmista disse: "De manhã ouves, Senhor, o meu clamor; de manhã de apresento a minha oração e aguardo com esperança" (Sl 5.3).

b) Seguir adiante sob a orientação divina. A arca simbolizava o trono do Senhor. O povo deveria seguir a arca, pois dessa forma estava seguindo a direção de Deus em direção a conquista (v. 3). Se o Senhor vai adiante de nossa caminhada, podemos atravessar qualquer obstáculo, até mesmo um rio transbordante pode se abrir em nosso favor.

c) Devemos conservar a reverência. O povo devia manter uma distância de quase um quilômetro da arca. Era um sinal de reverência. Hoje a reverência a Deus anda em baixa. A Bíblia diz que devemos viver a vida cristã com temor e tremor (Fp 2.12). Isso não significa terror, mas reverência, respeito e compromisso com Deus. Nós participamos de um reino inabalável, por isso, devemos ser agradecidos, servindo a Deus de modo aceitável, com reverência e temor, pois o nosso Deus é fogo consumidor (Hb 12.28-29).

d) Santificação é indispensável. "Josué ordenou ao povo: Santifiquem-se, pois amanhã o Senhor fará maravilhas entre vocês" (v. 5). O pecado nos separa de Deus e nos impede de experimentar suas bênçãos. A Bíblia diz que "o Senhor confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança" (Sl 25.14). Somente uma vida de sacrifício vivo nos capacita a experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.1-2). Onde há santificação há maravilhas de Deus.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010




"NOVA VIDA"

“Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra”
(2 Pe 3:1 3).

A nova criação, suprema esperança de todos os redimidos, é o último ponto a que o Evangelho nos conduz. Logo será vista concretizada no céu; mas nós já temos o privilégio de formar parte dela espiritualmente.
Deus introduz a nova criação, não para atender a uma necessidade da nossa parte, mas para satisfazer à Sua própria natureza santa. Tínhamos necessidade de ser perdoados, justificados e restaurados por causa de todos os estragos causados pelo pecado, mas dificilmente podemos dizer que tínhamos necessidade de ser “criados em Cristo Jesus” (Ef 2:10). Este maravilhoso acontecimento se insere no plano de Deus para satisfazer-lhe o coração.

“Se alguém está em Cristo, e nova criatura” (2 Co 5:17).

A primeira menção da nova criação no Novo Testamento é categórica: cada um dos que estão em Cristo ”é uma nova criação”(2 Co 5:17, tradução literal do texto original grego). Não urna nova criatura, mas sim uma nova criação. O estilo do apóstolo é muito vigoroso. Ele omite o verbo ser e, com alegria exclama: “De modo que se alguém está em Cristo. nova criação”. A nossa posição em Cristo não implica nada menos que isso.
A Epístola aos Romanos apresenta claramente a posição do crente em Cristo Jesus: está colocado além de toda condenação. Não obstante, não podemos compreender verdadeiramente essa posição sem entender o que é a nova criação. Estamos nEle porque somos criados nEle. “Somos feitura dEle, criados em Cristo Jesus” (Ef 2:10). A velha criação era obra de Deus. Foi criada pelo Filho, mas não criada nEle. O pecado pôde introduzir-se nela, mas jamais entrará na nova criação, porque esta recebe de Cristo a vida e a natureza dEle.
O final de 2Coríntios 5 mostra que existe estreita relação entre a reconciliação e a nova criação (ver também Ef 2:15-16). A reconciliação consiste em que todas as coisas fiquem em harmonia com Deus. Isso só é possível por meio de uma nova criação que extraia tudo de Deus, uma criação em Cristo. Contudo, esta não pode ser estabelecida senão sobre uma base justa, depois de ter sido julgado o pecado que marcou a velha criação. A nova criação, como a reconciliação, tem a sua origem no amor de Deus e se fundamenta na justiça dEle.
Assim como a reconciliação é um dos frutos da obra de Cristo por nós, a nova criação é o fruto da obra de Deus em nós, como demonstra 2Coríntios 5 e Efésios 2. Todos estávamos espiritualmente mortos, é a mesma comprovação (2 Co 5:14; Ef 2:1). Deus nos deu uma vida nova e nos estabeleceu em Cristo; tal é a obra de Deus em nós: “Somos feitura dele”. A nova criação tem como fundamento a ressurreição de Cristo. Deus opera maravilhosamente nos crentes, os quais serão eterno testemunho de Sua justiça (2 Co 5:21) e da “suprema riqueza da sua graça” (Ef 2:7).

“Eis que tudo se fez novo” (2 CO 5:17 —ERC).

A nova criação não é um “remendo” da velha. As coisas velhas desaparecem e dão lugar às novas, que são inteiramente de Deus. Isso é também verdade com respeito a Cristo. Ele se humilhou uma vez nas circunstâncias da velha criação, estando entre nós segundo a carne (Rm 9:5). No final de Sua vida perfeita e santa, morreu sob a sentença que condenava a velha criação, “o justo pelos injustos” (1 Pe 3:18). Dessa forma, Ele estabeleceu os fundamentos da nova criação nEle mesmo, ressuscitando dentre os mortos. Adquiriu, assim, um caráter novo e celestial.
Para nós também todas as coisas se fizeram novas. Antes de tudo, recebemos uma vida de natureza diferente. A vida do homem natural é baseada no egoísmo, pois ele vive para si mesmo. Fundamentalmente, a nossa vida de crentes tem como centro a Cristo: não vivemos mais para nós mesmos, mas sim para Ele, estando constrangidos pelo Seu amor (2 Co 5:14-15).
Em seguida, a vida nova também conduz a novas relações. Para compreender isso, comparemos os discípulos nos evangelhos e no livro de Atos. Entre a primeira e a segunda situação, o Senhor soprou neles o Espírito Santo, operação da nova criação (Jo 20:22), e o Espírito Santo mesmo veio à Igreja. Nos evangelhos, os discípulos conhecem o Senhor “segundo a carne”; no livro de Atos, conhecem-NO segundo o Espírito. Nessa altura também ocorrera uma mudança na condição do Senhor, mas é preciso notar a grande mudança ocorrida na condição dos discípulos. Com efeito, o apóstolo declara: “a ninguém conhecemos segundo a carne” (2 Co 5:16). Contudo, as suas relações habituais não tinham mudado, a única mudança se via neles mesmos. Como somos uma nova criação em Cristo, conhecemos a cada um de maneira nova. Por assim dizer, observamos todos os homens e todas as coisas com os olhos da nova criação.

“O novo homem, criado segundo Deus” (Ef 4:24).

Somos “criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2:10).
Este é o aspecto prático da nova criação. Como somos criados em Cristo Jesus, temos capacidade para fazer boas obras segundo Deus. Essas obras foram feitas por Cristo no mais elevado grau. mas nós também podemos fazê-las. Para nos, Deus as preparou de antemão. Se permanecemos dependentes, devemos andar nessas boas obras, isto é, deixar-nos dirigir para elas e praticá-las pela fé.
Se nós nos despojamos do velho homem, fomos renovados e nos revestimos do “novo homem, criado segundo Deus” (Ef 4:21-24; ver também Cl 3:10). Essas operações se efetuaram em nós uma vez para sempre. Antes pertencíamos à ordem do velho homem e apresentávamos a sua natureza corrompida. Agora pertencemos à ordem do novo homem e trazemos suas qualidades de santidade, justiça e verdade.
O novo homem forma parte da nova criação; é “criado segundo Deus”. Ainda que sejamos exortados a nos revestir dele, isto não diz respeito somente ao exterior das coisas, mas também ao profundo de nosso ser, particularmente ao espírito do nosso entendimento.
Revestidos dessas características da nova criação, devemos comportar-nos de maneira responsável. Há coisas que devemos repudiar completamente: a ira, a maldade, as injúrias. Há outras que convém cultivar: a bondade, a humildade, a mansidão e, acima de tudo, o amor, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3:14).

“Nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim o ser nova criatura” (Gl 6:15 — ERC).

A Epístola aos Gálatas insiste na posição dos crentes referindo-se a eles em sua unidade em Cristo: “todos vós sois um em Cristo Jesus”, “pois nem a circuncisão é cousa alguma, nem a incircuncisão mas o ser nova criatura” (Gl 3:28; 6:15). As ordenanças legais hoje já não têm mais lugar, pois dizem respeito ao homem natural, considerado erroneamente como capaz de agradar a Deus. As diferenças de origem também desaparecem entre os crentes, pois, sendo criados em Cristo, tudo é extraído dEle. “Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos” (Cl 1:18). Cristo adentrou o céu com a Sua humanidade ressuscitada. Agora estamos ressuscitados nEle; como participamos da vida dEle, “todos vêm de um só”(Hb 2:11).
A própria Igreja é um resultado da nova criação. Por meio do Evangelho, Cristo chama os judeus e os gentios e cria dos dois, “em Si mesmo, um novo homem” (Ef 2:15). A Igreja é o corpo de Cristo; nela, Ele se expressa corporalmente. Podemos, pois, considerar nova criação em Cristo Jesus tanto os crentes individualmente quanto a Igreja inteira.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010


Guiados pelo Espírito Santo
 
A declaração: “Pois todos que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Romanos 8.14) é uma afirmativa precisa, bem clara, que todos nós que fomos justificados diante de Deus pela obra de Cristo Jesus, deveríamos ter convictamente firmada em nós. Inquieta-nos, entretanto, que muitos irmãos não a tenham, de forma bem clara, efetivamente firmada, em seu coração. Muitos ainda têm dúvida quanto a sua efetiva filiação a Deus. Essa é uma situação que limita a comunhão como Pai e o viver pela fé
Também, não é suficiente que uma realidade espiritual como essa não pode saber, intelectualmente, que somos filhos de Deus não é suficiente. É preciso que tenhamos uma absoluta certeza desse fato. No versículo que temos diante de nós, Paulo traz um importante esclarecimento de como podemos saber sobre nossa real filiação a Deus. Numa simples frase ele declara que se somos guiados pelo Espírito Santo somos filhos de Deus.
É importante lembrarmos que em toda a vida terrena do Senhor Jesus, em todo o seu ministério, foi guiado pelo Espírito Santo. Sua própria concepção em um corpo humano foi através da ação do Espírito. O anjo afirmou a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sobra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lucas 1.35). Cumpria-se a profecia de Isaías: “eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel”(Isaías 7.14).
Os quatro evangelistas são unânimes ao narrarem que em seu batismo o Espírito Santo desceu Jesus e: “Eis que um voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em que me comprazo” (Mateus 3.17). E, logo após, Jesus “foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto” (Lucas 4.1). A seguir o mesmo evangelista descreve: “Então, Jesus, no poder do Espírito, regressou para a Galiléia” (v 14). Na visita à sinagoga de Nazaré, Jesus declara: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para...”(v 18), segue-se a enumeração das obras que lhe foram destinadas fazer.
Certamente, alguém perguntará: “Mas, como eu posso saber que sou guiado pelo Espírito Santo?” Há diversas maneiras através das quais podemos saber como o Espírito nos guia. Queremos apresentar, aqui, apenas uma dessas formas, aquela que está bem ao nosso alcance.
Lembremos o que Jesus disse aos seus discípulos ao dar instruções sobre o Espírito Santo que ele enviaria após seu retorno junto ao Pai: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as cousas que hão de vir” (João 16.13). Essa é uma das grandes declarações de Jesus sobre o Espírito Santo. Ele é o Espírito da verdade. Nessa declaração temos uma das chaves para entendermos como o Espírito nos guia. Ele nos guia em termos da verdade e em conexão com a verdade.
É importante lembrar que estamos cercados por espíritos que não procedem de Deus e querem enganar os filhos de Deus com suas falsidades. João, em sua forma carinhosa de advertir nos diz: “Amados, não deis crédito a qualquer Espírito; antes provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora” (I João 4.1). Entretanto, o Espírito Santo é o Espírito da verdade e somente ele pode nos guiar em termos do que é reto segundo o curso da verdade. Na realidade ele sempre nos guiará pela Palavra de Deus, pois, somente nela está toda a verdade eterna.
O próprio Espírito Santo foi o direto inspirador dos escritores que compuseram os diferentes textos da Bíblia. Ele lhes deu a mensagem e os inspirou na sua redação. Assim, é pela Bíblia que ele nos guia. Andando pela verdade bíblica, estaremos sendo guiados sempre por ele tendo o forte testemunho em nosso espírito de que somos filhos de Deus. Recordemos o que Jesus disse sobre o Espírito Santo: “porque não falará por si mesmo; mas dirá tudo que tiver ouvido e vos anunciará... há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (João 16.13,14).
O Espírito Santo sempre age em conexão com a verdade – “Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus... Assim, também as cousas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente. Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo cousas espirituais com espirituais” (I Coríntios 2.10-13). Essa declaração de Paulo é a descrição bem clara de como o Espírito Santo nos guia na verdade.
Como o Apóstolo faz em sua carta aos Gálatas, peçamos ao Pai que nos “conceda espírito de sabedoria e de revelação do pleno conhecimento dele, iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força de seu poder” (Efésios 1.17-20). Isso virá pelo Espírito Santo.
Com nossas mentes iluminadas conheceremos mais e mais de Jesus. Assim, alcançaremos a “sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu: porque, se a tivessem conhecido,jamais teriam crucificado o Senhor da glória” (I Coríntios 2.8). É o Espírito Santo que nos diz em Tito 2.11-14: “Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões humanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória de nossa grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de redimir-nos de toda a iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras”. Se a nossa esperança é essa, então sabemos que somos filhos de Deus.
Deixemos o Espírito Santo nos guiar com a Palavra de Deus, pois, ela não nos foi dada para especular ou discutir sobre ela, mas para nos submetermos a ela. Só seguiremos a trilha brilhante da verdade de Deus quando nos rendemos incondicionalmente à verdade que ela revela. Então, entraremos na realidade de tudo aquilo que Deus tem entesourado em Cristo Jesus para nós. “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele” (João 14.21).
Lembremos o que foi dito ao povo de Deus no passado: “Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os juízos que eu vos ensino, para os cumprirdes, para que vivais. E entreis, e possuais a terra que o Senhor, Deus de vossos pais, vos dá” (Deuteronômio 4.1). Os verbos aqui usados são: ouvir, cumprir, viver e possuir. Esse é um princípio universal e permanente. Verdadeiro, também, para nós! Deixemo-nos guiar pelo Espírito Santo nessa caminhada de fé ouvindo, cumprindo, vivendo e possuindo a revelação que Deus nos traz em sua Palavra e chegaremos à firme convicção de que somos filhos de Deus.